domingo, 12 de maio de 2013

POLÍTICA




       A Política é como a vida não para, então, segue a fila. E assim é que para o ano de (2014) no Brasil haverá eleições gerais para a presidência da Republica e para o Congresso Nacional. É verdade que as campanhas propriamente ditas só começarão em abril. Mas burlando ou não o estatuto eleitoral, quatro personalidades mostram as suas respectivas candidaturas para o posto máximo de Presidente da República; são elas: a Presidente Dilma Rousseff – que batalha pela própria reeleição, o senador Aécio Neves (PSDM-MG), o governador Eduardo Campos (PSB-PE), e a ex-senadora do Acre e sem partido no momento. Assim, todo mundo que almeja alguma candidatura vai levando a vida na maciota.
POLITICO NÃO TEM FÉRIAS
            O saudoso político José Maria Alkimim, notável raposa mineira, fundador do PSD, homem de uma habilidade extraordinária, foi deputado federal por nove legislaturas, ministro de estado, e vice – presidente da República no governo do presidente marechal Humberto Castelo Branco . Dr. Alkimim, como a imprensa o tratava, vivia assediado de jornalistas e repórteres tinha a resposta adequada para qualquer situação. Um dia falando com os jornalistas, ele perguntou por alguém, e os colegas responderam: “fulano está de férias”. E ele complementou: “feliz de quem pode tirar férias, eu nunca gozei férias, pois quando chega o fim de ano eu vou paraninfar as professoras, pois, eu já diplomei mais de 20 mil professorinhas em Minas Gerais”. E finalizou categoricamente dizendo: “político não tem férias”,

Agnelo é novamente candidato

            Aqui nas paróquias do Distrito Federal, ou melhor, nas cidades satélites, o tema de eleições municipais é o assunto que se aborda todos os dias. É gente que se diz candidata a deputado distrital, outros que se anunciam a deputado federal,e tem, também, pessoas que aspiram um lugar no Senado. Mas uma coisa é certa, a briga vai ficar difícil para os que desejam sentar-se na cadeira de governador. Isso porque o PT já anunciou que o governador Agnelo Queiroz é candidatíssimo à reeleição, juntamente com o seu vice-governador Tadeu Filippelli.
Por outro lado, nesse mesmo diapasão, mais de 15 outras personalidades falam por si mesmo que serão, indubitavelmente, candidatos ao governo do Palácio do Buriti. Ora, uma coisa é certa, a campanha para o Buriti é vero.  O tempo passa e a eleição vem se aproximando, isso é uma verdade verdadeira.
 

STF resolve                            

A Ação Penal – 470 do Supremo Tribunal Federal (STF) é o processo que cuida exclusivamente de toda demanda do mensalão,  que vem se arrastando há 7 anos e tem um calhamaço de 60 mil páginas digitadas. Esse julgamento já está na fase final que compreende a decisão derradeira – leitura de sentenças condenatórias de todos envolvidos no maior escândalo de dinheiro público, o denominado Mensalão. Os condenados mais notáveis desse escândalo são eles: José Dirceu, que foi ministro da Casa Civil no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; José Genuíno, na época presidente nacional do PT; João Paulo Cunha, que fora presidente da Câmara dos Deputados, e Delúbio Soares Soares, tesoureiro nacional do PT. Agora, justamente na fase do Acórdão, todos eles pediram a saída do relator do processo, que é justamente o ministro Joaquim Barbosa, além de pedirem a revisão de suas penas. Por outro lado, toda sociedade brasileira espera, com ansiedade a solução definitiva da Ação 470 do Supremo Tribunal Federal.


Mensalão

            O autor desse verbete é o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB- RJ),  na época presidente do PTB. Foi em uma entrevista que ele concedeu à jornalista Renata LoPrete,  do jornal Folha de São Paulo, no dia 5 de junho de 2005, relato que detonou nacionalmente o escândalo do Partido do Trabalhador, que estava comprando a peso de ouro o apoio de parlamentares da Câmara para votarem nos projetos de interesse da cúpula da Presidência da República. Em suma, o testa de ferro dessa operação era simplesmente o ministro da Casa Civil, José Dirceu. E o termo Mensalão veio de uma cota paga mensalmente, daí o palavrão: Mensalão.


Quase que cai

            O escândalo do Mensalão foi um “tsunami” para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto assim, que as bases do governo tremeram. A sorte de Lula é que a oposição – entenda-se PSDB, PFL e outras legendas menores-, não teve competência para implodir o presidente Lula. Ou melhor, os adversários não souberam como derrubar o governo. Isso era em 2005; no ano seguinte, Lula deu a volta por cima e ganhou mais uma vez as eleições.



Os réus
     
            O escândalo do Mensalão foi o maior crime em termo de corrupção da história do Brasil, julgado pelo Supremo Tribunal Federal. O processo condenou 25 personalidades, como políticos, empresários, banqueiros, executivos, deputados e servidores públicos. Eis, pois, a lista nominal: José Dirceu, Delúbio Soares, Marcos Valério Fernandes de Souza, Ramon Hollebarch Cristiano Paz, Simone Vasconcelos, Kátia Rabello, José Roberto Salgado,Vinicius Samarane, João Paulo Cunha, Henrique Pizzolato, Pedro Correa, Rogério Tolentino, José Genuíno, Pedro Henry, João Claudio Genu, Breno Fischberg,Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas,  Carlos Rodrigues, Roberto Jefferson, Romeu Queiroz, Enivaldo Quadrado, Emerson Palmieri e José Borba.


Marina é teimosa

            A  equipe de polítólogos e cientistas sociais da Presidência da República trabalhavam com todo empenha para encontrar um arranjo jurídico para brecar uma possível enxurrada de novos partido. E não mais que de repente, uma liminar exarada pelo ministro Gilmar Mendes deu um basta nessa proposta. Acontece que o objetivo de tal proposta é de impedir uma possível e
futura candidatura da ex-senadora Marina Silva, à Presidência da República. Pelo jeito o Palácio do Planalto está ressabiado com o PSD do Gilberto Kassab, que num passe de mágica criou do nada um partido com mais de 40 deputados federais e mais de 300 prefeituras municipais, isso no pleito de 2012. Por sua vez, Marina Silva disputou a Presidência e obteve, uma votação mais do que significativa de 19 milhões de votos  Agora, a realidade para Marina conseguir um abaixo assinados de 500 mil signatários, não será tarefa fácil. Mas ela é mulher é forte e de muita fibra. E com toda certeza, Marina Silva virá candidatíssima.

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