quinta-feira, 24 de março de 2011

KASSAB SAI DESSA

PMDB – 45 ANOS DE GLÓRIAS
Cícero Ferreira Lopes – Jornalista

Quinta-Feira (24 – março), O Movimento Democrático Brasileiro faz 45 anos de fundação. Mas o MDB – feliz denominação cunhada por Tancredo Neves, já nasceu firme, pequenino, determinado e profundamente brasileiro. Essa legenda a quem muita gente, diz, orgulhosamente, “MDB velho de guerra”, é um predestinado que nasceu para lutar, para servir, para trilhar e levar o Brasil e os brasileiros a sermos uma Nação humanista, fraterna, cristã e igualitária. Ora os princípios ideológicos e filosóficos estão firmados nos ensinamentos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e nas encíclicas papais “Quadragésimo Anno”, “Mater et Magistra” e “Pacis in Terris”, conforme nos ensinou o saudoso governador, professor e filósofo André Franco Montoro.
Parece que foi ontem. Aliás, 45 anos é um átimo de tempo, no conceito histórico. Pois o Brasil saíra de um governo democrático, construtivo, positivo e social do Presidente Juscelino Kubitschek, para o governo destrambelhado Jânio Quadros que culminou com a destituição de João Goulart pela revolução militar, que por si levou o País à uma ditadura desumana e cruel. Claro que o povo e a sociedade conhecem essa triste história...
Contudo, reza o adágio popular, não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe, um grupo de homens bem intencionados, professores, políticolíderes, trabalhadores, servidores públicos começaram a demonstrar a sua insatisfação com o “status quo” dos governantes militares. Foi, pois, nesse contingenciamento social de pessoas descontentes com os governantes procedentes da caserna. Claro que, as agitações estudantis, as greves operárias, as reuniões de sindicatos, as convocações de professores foram tomando corpo por todos os estados. Assim, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, e consequentemente, em todas as unidades da federação, o povo foi tomando corpo e forma de organização política.
O certo é que, com o bipartidarismo implantado pelo Ato Institucional N° 2, treze partidos políticos até então, foram simplesmente alijados. Nascem assim a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e o MDB. Em tempo. Para a ARENA iriam (ou foram) todos os partidários defensores do sistema militar (a Revolução de 31 de Março), enfim, os situacionistas de plantão. Para a hoste adversária irá todos inimigos, os esquerdistas, os socialistas, os comunistas e etc. Dessa forma, o MDB entra em cena como monopólio de tudo que é contra o movimento castrense, ou seja, os milicos.
A primeira comissão executiva nacional do MDB teve a seguinte composição: Presidente – senador general Oscar Passos; vice-presidente Osvaldo Lima Filho; vice-presidente deputado André Franco Montoro; vice-presidente deputado Ulysses Guimarães; secretário geral deputado José Martins Rodrigues; tesoureiro senador Ermírio de Moraes; vogais; senador Pedro Ludovico, senador Argemiro Figueiredo, deputado Ítalo Vargas e doutor Henrique Santos.
O programa do MDB estava secundado em três fases: a) Denunciar o retrocesso em que foi vítima o Brasil, desde a revolução de 64: b) O MDB é um partido com visão no futuro do Brasil: e c) O MDB lutará pela transformação social e profunda das estruturas brasileiras.
Porém, por uma injunção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) qualquer partido deveria constar na sua nomenclatura oficial a palavra: “Partido”. E dessa forma, inteligentemente, Dr. Ulysses Guimarães colocou o P na frente das três letrinhas MDB e a legenda virou: Partido do Movimento Democrático Brasileiro
Hoje, o PMDB é a legenda mais querida do eleitorado brasileiro.



BACULEJO PRESIDENCIAL

Esta semana (domingo – 20), começou festiva, alegre, chuvosa e fria, com o presidente americano Barack Obama acompanhado de sua esposa, Michele e filhas Malia e Sasha, visitando Brasília e Rio de Janeiro. A família presidencial esbanjou simpatia e cativou o Brasil inteiramente. A viagem foi sucesso absoluto. Contudo, o ponto negativo da visita foi a atitude policialesca do FBI em investigar os ministros brasileiros no almoço do Itamaraty. Aliás, a crítica deve ser endereçada exatamente à Presidência da Republica que permitiu o baculejo.


Dias atrás, a crônica política dos jornais e mídia eletrônica anunciaram, fartamente, que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab iria deixar o DEM, para formar um novo partido, com a denominação de Partido da Democracia Brasileira (PDB). E tinha mais, o PDB faria uma coligação com o PSB, do governador Eduardo Campos – Pernambuco. Mas na segunda-feira (21), eis a surpresa, Kassab deixa o DEM e cria o Partido Social Democrático – PSD. Ora, a classe política e a crônica especializada simplesmente ficaram atônitas. Então Gilberto Kassab quer ressuscitar o velho PSD mineiro de Zé Maria Alkimim, de Benedito Valadares e de Juscelino Kubitschek. Gente, pelo jeito, o prefeito Kassab desconhece que o PSD foi o maior partido de sua época, mais competente, mais inteligente e o mais velhaco.

MORENO ESCURO, MAS ILUSTRÍSSIMO

Por incrível que pareça, o deputado Júlio Campos (DEM), que já foi senador e governador do Mato Grosso, estava comentando da tribuna da Câmara dos Deputados a questão de foro privilegiado para as autoridades, alegando ele que, na prática a eficácia do foro privilegiado não vale nada. Mas o caldo entornou quando ele teve um lapso de memória – esquecendo o nome do ministro do STF, Joaquim Barbosa, e se referiu ao ministro do STF, como “moreno escuro”. O plenário da Casa veio a baixo. E o deputado custou para se explicar a seus pares. Preconceito, quem sabe?.

O DISTRITÃO
No governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, veio a baila, no Congresso Nacional a Reforma Política e o seu relator era o médico Ronaldo Caiado (DEM-GO). Ronaldo elaborou um estudo vasto e complexo defendendo o voto distrital e o financiamento público de campanha. Essa semana ele confessou a um grupo de jornalistas que se sentia profundamente frustrado, isso porque o vice-presidente da República, Michel Temer é o defensor n° 1 da criação do voto distrital, ou melhor, o distritão

AGNELO BOTA O TREM

O governador Agnelo Queiroz mandou fazer um estudo de viabilidade econômica para aproveitamento de trem de ferro – a linha que serve Brasília. Agnelo até já viajou todo o trajeto de linha férrea. O seu projeto visa proporcionar transporte de trem a mais de 300 mil passageiros por dia. São pessoas que residem nas localidades de Estrutural, SAI, EPTG, Guará, Park Way, EPNB, BR-040, Valparaíso, Jardim Ingá, Cidade Ocidental e Luziânia.


O FRIO VEM QUENTE

Todo mundo sabe que o verão – que acabou domingo à noite, foi de muita chuva, e que os agricultores estão contentes com tanta água. Agora, esperem o frio que virá com o outono. Os técnicos do Instituto de Meteorologia prevêem que maio e junho serão de manhãs e noites geladas. Assim, o povo que se cuide pois o frio vira tinindo.


OS RORIZ

O ex-governador Joaquim Roriz que se submeteu a uma ligeira operação de cateterismo para averiguar o seu estado de saúde, no Hospital Sírio Libanês, já está de alta, e que sexta-feira voltará à Brasília. Joaquim Roriz passa bem. Agora, complicada está a situação de sua filha, a deputada federal Jaqueline Roriz, flagrada que foi recebendo propina – escândalo Caixa de Pandora – das mãos de Durval Barbosa. Mas um jornalista gozador da Câmara disse que: Jaqueline vai ser cassada por que foi eleita, e se ela não tivesse sido eleita ela estaria leve, solta e fagueira.

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