sexta-feira, 23 de julho de 2010

MISSÃO PARA SUPER-HOMEM
Artigo

Ser político nessa terra de Santa Cruz é um suplício, mas, graças a Deus ninguém é obrigado a cumprir essa sina. Política se faz por opção, por predileção. O certo é que a política, as eleições, as campanhas de ruas e uma infinidade de candidatos querendo ser governador, senador, deputado federal e deputado distrital. Claro que se está referindo, especialmente, à Brasília – Distrito Federal. A propósito, deixei de lado, os candidatos presidenciáveis da República.
A grande dificuldade é conseguir uma soma quase absurda de votos, para eleger bancada de deputados federais e deputados distritais, respectivamente. Exemplos: para fazer um deputado federal são necessários 225 mil votos, e 75 mil votos, para eleger um deputado distrital, segundo o quociente eleitoral demográfico do DF. É bem verdade que ninguém dos candidatos atingirá tais quantitativos. Todavia, a realidade numérica da Justiça Eleitoral é outra história mais humana, e mais complacente, com o próprio colégio de eleitoral que é de 1milhão e 800 mil votantes.
Outra barreira que afeta os candidatos são as resoluções legais que disciplinam o andamento das campanhas. Por exemplo, exigir o CNPJ das gráficas que imprimem o material de propaganda de candidato por que? E mais, a proibição de “showmícios”, como também vedar a distribuição de camisas, bonés e badulaques que tenham propaganda de políticos. Alegam as autoridades do Ministério Público que tal proibição visa conter o abuso econômico dos candidatos muito ricos.
Agora, o que veio azucrinar a vida de toda classe política foi a Lei Ficha Limpa, que na verdade, veio moralizar a política e os políticos, indistintamente.


A LEI FICHA LIMPA SUSCITA POLÊMICA


O professor e jurista renomado, Torquato Jardim, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), prestou esclarecedora reportagem abordando o tema a Lei Ficha Limpa, publicada no semanário, “Brasília Hoje em Dia”. Para ele – que é uma das maiores autoridades brasileiras em Direito Eleitoral, a “Ficha Limpa” vai revolucionar a sociedade política nacional. Mas ele defende que a transição, ou seja a aplicabilidade da lei, só deveria ocorrer nas eleições vindouras de 2012. Outra definição do professor Torquato Jardim, “a retroatividade da Lei Ficha Limpa para punir alguém é um castigo”. Contudo as decisões nesse âmbito serão pertinentes ao Supremo Tribunal Federal, afirmou o jurista.
Claro que os esclarecimentos do professor Torquato Jardim servirão de subsídio para muitos candidatos que forem impugnados pela Justiça Eleitoral, no pleito que se aproxima.



RORIZ CONFIANTE NAS ELEIÇÕES

A banca de advogados que assiste o candidato Joaquim Roriz entregou ao Tribunal Regional Eleitoral - (TRE), a peça jurídica de 83 páginas, que faz a defesa de Roriz. Como é do conhecimento público a procuradoria geral do T.R.E., acatou o pedido de impugnação de Roriz assinados pelo PV e PSol e que aguarda julgamento pela Corte Eleitoral, marcada para o dia 5 de agosto.
‘ O advogado Pedro Gordilho, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, alega que esse trabalho tem dois pontos básicos que orientam a defesa de seu cliente, para convencer à Justiça Eleitoral a liberar o candidato, a continuar na campanha em busca do quinto mandato de governador à frente do Palácio do Buriti. Por sua vez, o procurador regional eleitoral, Renato Brill considera a defesa bastante frágil, e que Roriz está incurso na Lei Filha Limpa.
Por sua vez, um advogado anônimo que não pretende- se identificar, mas, que há muito anos milita no fórum, acha que tal questão deságua, naturalmente, no Supremo Tribunal Federal, e que, Joaquim Roriz concorrerá nas eleições de 3 de outubro.


UDN E PSD UNIDOS, NUNCA.

O povão, ou melhor, eleitores esclarecidos tanto do PMDB como do PT, ainda não entenderam as razões dessa coligação. Pelo CONIC, onde estão instalados a maioria dos sindicatos trabalhistas, constantemente, vê-se alguém tecendo comentário a respeito dessa união. Claro que existem radicais dos dois lados. E como dizia um cidadão eleitor de Sobral: “unir a UDN e o PSD no Ceará, só meu Padim Ciço, e assim mesmo, ele já está no céu”.


NA CAIXINHA DE PANDORA TEM MUITA GRANA.

Nenhuma Assembléia Legislativa do Brasil tem mais candidatos para deputado estadual do que o Distrito Federal, pois, na Câmara Distrital estão inscritos 855 postulantes a deputado distrital, isso dá uma percentagem de
35 pessoas lutando por uma vaga. Para a Câmara Distrital existem 24 vagas (cadeiras), sendo que 18 deputados lutam pela reeleição. Um lembrete, para eleger um parlamentar distrital são necessários 75 mil votos, e que o colégio eleitoral do Distrito Federal é de 1milhão e 800 mil eleitores. Perguntinha inocente por que tanta gente em Brasília pretende ser deputado distrital, será por causa da “Caixinha de Pandora”?

PIORAR É IMPOSSÍVEL

O deputado federal, Índio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice presidente da República, na chapa encabeçada por José Serra (PSDB-SP), aloprou de vez, e o que faz é repetir a entrevista que deu a imprensa onde ele comenta uma possível ligação com as Farc da Colômbia com o PT, e para entornar mais o caldo, o parlamentar que na verdade não é indígena coisa alguma, botou a organização criminosa Comando Vermelho - (CV), nessa história maluca. O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) está transtornado e não sabe o que fazer – é o negócio quanto mais se mexe mais se fede..


PROPAGANDA SEM ATRATIVO

Está insuportável transitar pelo Conjunto Nacional/Rodoviária do Plano e o CONIC, é que ninguém agüenta mais os carros de som dos candidatos políticos tocando jingles de “ cagagésima classe”, pois, não há cristão que agüente. Receber os santinhos, cartazes e até as melequinhas (adesivos) tudo bem, agora os baiões fajutas e forrós sem graça é um castigo.


ASSIM NÃO DÁ

O médico Agnelo Queiroz candidato do PT, que disputa o governo do GDF, está muito alegre, é que os advogados do PT conseguiram anular uma ação de impugnação contra Agnelo. Também, outro candidato, que conseguiu apagar a mancha de impugnado foi o jornalista Francisco Cláudio Sant” Anna, o popular Chico Santana do PV, que concorre ao Senado Federal. Isso leva a crer que muitos outros candidatos se livrarão da pecha de impugnado, pois, as denuncias são venais e irresponsáveis na base do fuxico e em informações de jornais, sem critério algum.

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