quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SEGUNDO TURNO NÃO PARA

E a fila anda, pois, logicamente, o mundo não para. Nessa brincadeira faltam (hoje) 18 dias, para o segundo turno das eleições de 2010. Na paróquia do Distrito Federal, a campanha política está mais quente do que nunca. Ninguém perde tempo. Ontem, dia 12, o grande acontecimento religioso, social e político foi sem sombra de dúvida, a festa de Nossa Senhora Aparecida, que aconteceu na Esplanada dos Ministérios. Foi um fato integrado às solenidades comemorativas de 50 anos de Brasília, que ocorreu no dia 21 de abril.

Contudo, o marco maior dos festejos a Nossa Senhora Aparecida, foi a celebração da Missa campal, na Esplanada dos Ministérios. Mais de 50 mil fieis prestigiaram a cerimônia. O arcebispo da Capital Federal, Dom João Braz de Aviz, em sua homilia litúrgica, além do tema bíblico, fez uma abordagem essencialmente política, tocando na Lei da Ficha Limpa, e na questão do Aborto. Entre a população presente estavam dona Weslian Roriz – acompanha de seu marido Joaquim Roriz, o médico Agnelo Queiroz e respectiva família.

Após a celebração da Missa, houve a tradicional procissão com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, sendo que durante o percurso houve a recitação do Terço. Para finalizar a festa aconteceu uma queima de fogos de artifícios.

LULA NO COMÍCIO

Como a campanha política de segundo turno, continua a todo vapor, o primeiro comício pró Agnelo Queiróz, aconteceu na praça central da Ceilândia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se fez presente, como também, a Dilma Rousseff – candidata à presidência da República. Também, prestigiaram o comício os deputados Geraldo Magela, Paulo Tadeu, Erika Kokai, Chico Vigilante, Wasni de Roure e muitos outros. Segundo informação da Polícia Militar um público de 3 mil pessoas os diversos, inclusive Dilma Rousseff.

ALO ALO DONA WESLIAN

A dona Weslian está solta na buraqueira. Explica-se melhor, todas as tardes, prolongando-se até à noite, a candidata ao governo do Distrito Federal não perde tempo, ela e seu “staff” de campanha percorre rua a rua, quadra a quadra das cidades satélites pedindo que os moradores votem no nome dela.

O fato importante, é que ela é muito bem recebida, principalmente, pelo eleitorado feminino. Dona Weslian, embora, goiana, age como os políticos mineiros, conversa, toma café, bate dois dedos de prosa, e seguida, parte para outra casa. Um detalhe. Enquanto isso, Joaquim Roriz fica no escritório só telefonando para os correligionários. A Jaqueline – eleita deputada federal e a Liliane – eleita deputada distrital, acompanham a mãe (dona Weslian).

ELEITORES.

Você sabia que, no Brasil inteiro, 24,6 milhões de eleitores deixaram do votar no dia 3 pp., e que esse quantitativo significou o percentual de 18,12%.

PACOTÃO

Chegou à sede da “Sociedade Armorial Patafísica Rusticana”, mais conhecida como “O PACOTÃO”, um manifesto de intelectuais, professores, escritores, críticos de artes, pensadores, filósofos e até jornalistas, de solidariedade à candidata Dilma Rousseff. É que a candidata petista tem sido vítima de uma insidiosa campanha contra à sua pessoa (Dilma). São signatários do documento: Frei Leonardo Boff, Chico Buarque, Caetano Veloso, Fernando Rodrigues, Jaguar, Mônica Bérgamo, Carlos Heitor Cony, Chico Cesar, Tom Zé, Geraldinho Vieira, Joka Pavaroti, Paulão Varadero e Cicinho Filisteu. Atenção, quem desejar assinar o manifesto , dirija-se ao “Café da Rua 8”, Asa Norte.

PLEBISCITO JÁ ERA

Maledicência no Planalto. O presidente Lula da Silva está brabo com a senadora Marina da Silva. E o motivo foi a votação estupenda de 20 Mi votos, que Marina obteve nas urnas do dia 3. Tantos votos serviram para clarear a cabeça de Lula, e fazer o presidente refletir que um presidente da República não é objeto de um cavaleiro solitário. Esse negócio de plebiscito para satisfazer ao ego de alguém, já era. Em tempo. O Partido Verde (PV) de Marina (senadora) vai discutir domingo (17), se a organização apóia a candidatura de Dilma Rousseff ou a candidatura de José Serra.

A PESQUISA FUROU

Gente, como as pesquisas eleitorais dão furo. Elas enganam a si próprio. Duvida-se que algum instituto tenha acertado a “performance” da senadora Marina Silva (PV), com 20 Mi votos, obtendo assim um percentual de 19% do eleitorado nacional.

Aqui no cenário do Distrito Federal, no domingo (3), as pesquisas davam vitória de Agnelo Queiroz com um percentual entre 51% a 53%. Coisa furada. Assim não dá, já dizia FHC.

TEMER E OS GAÚCHOS

Nesta quarta-feira (13), o presidente do PMDB nacional, deputado Michel Temer encontra-se no Rio Grande do Sul. A sua missão é promover debates e comícios para abordar a filosofia do acordo entre PMDB e o PT na atual campanha presidencial, que objetiva levar a candidata Dilma Rousseff à presidência da República. Michel Temer é o colega de chapa da Dilma, para o cargo de vice-presidente. Além de Porto Alegre Temer visitará outros municípios gaúchos.

COMUNISTA E ABORTO

Há palavras que têm em si uma espécie de condenação, exemplos: execração, maldição, anátema e etc. Como o termo política é muito rico de significado, principalmente, no tocante a sociologia, a antropologia, a linguagem, e coisa e tal e descambau, e chega. Tem uma palavra no Brasil que é quase igual a um palavrão: comunista. Pois, nos quatro cantos do país, o povo fica cabreiro, quando ouve esse termo. A definição que todo mundo sabe é que comunista é gente que não creia em Deus, ateu, mata padre, mata freira, derruba governo, destroi a família e come criancinha.

Agora, nos dias atuais, neste momento de campanha política presidencial (2010), a palavra mais horripilante é aborto. A Dilma que se cuide.

O BOM COMBATE

Valeu sim, assistir o debate de domingo (10), á noite, na TV Bandeirante, entre os presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra. Foi uma discussão braba, forte e temperamental, nada de água com açúcar. O bate-boca no bom sentido fez o telespectador ficar esperto. O importante é que não houve vencedor. Os temas abordados foram questões religiosas, escândalos de governo, caso Erenice Guerra, Marina Silva e quebra de sigilo.

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