quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

REFORMA POLÍTICA

Quando se proclamou a Constituição de 1988, toda a Nova República começou a pensar alto na grande Reforma Política, como peça basilar da nova democracia brasileira. E essa reforma fazia parte de um conjunto de outras obras a serem implantadas no País. Acontece que caminhando toda essa estrada até os dias de hoje, a Reforma Política foi como que esquecida. Mas aos trancos e barrancos, a sociedade brasileira e todos os segmentos sociais, por obra e graça de alguma divindade, impôs ao Congresso Nacional a Lei da Ficha Limpa, que pelo sim ou pelo não, de direito e de fato, já está vigorando à toque de caixa.

Agora, nas eleições passadas (2010), por várias vezes e nas circunstâncias mais diversas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou, quase que insistentemente, na necessidade de se fazer a Reforma Política. É bom lembrar que, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso até ameaçou a fazer a dita reforma. Contudo, uma coisa é certa a classe política, os políticos, os partidos nunca se debruçaram com determinação para executar um projeto de magnitude que se sirva de Reforma Política.

Agora, o cenário nacional mudou – que seja da água para o vinho, uma mulher, pela primeira vez vai ser presidente da República, eleita que foi pela grande maioria dos eleitores brasileiros. Lógico e evidente que, o povo está mais esclarecido, e mais inteligente.

E, finalmente, nunca houve uma eleição tão medíocre e tão castradora como a de outubro. E outra coisa, a Justiça Eleitoral só complicou, e até me lembro de Abelardo Barbosa que dizia, peremptoriamente, “Eu não vim para explicar. Eu vim para confundir”.


JUSTIÇA ELEITORAL E LEI DA FICHA LIMPA

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, disse que o TSE julgou 1851 processos, o que corresponde ao percentual de 96% dos processos que chegaram à corte. Desse total a Justiça Eleitoral e a Lei da Ficha Limpa alteraram os resultados de 18 candidatos postulantes ao Congresso Nacional e as assembléias estaduais. As mudanças foram uma (vaga ) no Senado Federal, 8 na Câmara dos Deputados e 9 nas Assembléias dos estados. E nessa arrumação tropicalista alguém entrou e alguém “dançou”, vejamos em São Paulo – entraram para a Câmara dos Deputados: Paulo Maluf (PP), Beto Mansur (PP); para Assembléia estadual: Vanessa D. Orosco (PMDB) e José R. Tricoli (PV). Amapá – para Câmara dos Deputados – entrou Marcivânia do Socorro Flecha (PT); Gilvam Borges (PMDB) para o Senado, e Paulo J. da Silva Ramos (PRB) à Assembléia Legislativa. Ceará – Manoel S. Sobrinho (PSDB) na Câmara dos Deputados; Francisco José Teixeira (PT), e Stanley Area Leão (PTC) na Assembléia Legislativa. Pernambuco – entrou José Augusto Maia (PTB), Câmara dos Deputados; Distrito Federal entrou o deputado distrital Benício Tavares (PMDB); Mato Grosso do Sul entrou o deputado federal Pedro Henry (PP); Rio de Janeiro entrou Cristiano José de Souza (PT do B); Goiás - entrou Claudio Meirelles (PR); Paraíba – entraram na Câmara Legislativa Márcio Roberto da Silva (PMDB) e José D. Cabral (DEM); e Sergipe – entrou na Assembléia Legislativa Rogério Carvalho (PT).





UM SURURU DA PESTE



O governador eleito Agnelo Queiroz (PT) vem encontrando uma dificuldade danada para formar o seu “staff” de secretários de governo, tudo isso porque a coligação que o elegeu tem 13 partidos. O quiproquó maior é que o PT quer abocanhar as secretarias mais expressivas. Ora por natureza o PT é uma legenda hegemônica Mas em Brasília, todo mundo sabe que, nunca se viu, em tempo algum, governo tão ruim, inoperante quanto o de Cristovam Buarque. Claro e evidente que, o Agnelo não vai se espelhar na administração petista de Cristovam.





SECRETARIADO QUE MAIS VIAJOU



Outro fato marcante da gestão do PT (1995 a 1999), é que baixou o espírito de novo rico entre os secretários de governo, que todo fim de ano iam curtir a passagem de ano na Europa, nos States (Chicago, Nova York, Orlando e Cancum), tudo isso por conta do erário, e mais, acompanhado das respectivas esposas. Moral da história petista que vira governo vira ministro vira secretário vira burguês. Agnelo que é um baiano muito safo e até já foi comunista, saberá separar o trigo do joio.





FEIURA É COISA DE POBRE



A nota ou comentário do Correio Braziliense: “Cidade despreparada para a posse retrata com toda realidade como Brasília está feia, suja, esburacada e cheia de mato nas avenidas, ruas, praças e logradouros públicos. De quem é a culpa? È a mãe do escândalo da “Caixa de Pandora”. A presidente eleita, Dilma Rousseff quando estiver a sós, como certeza, vai pensar: eu quero Brasília, chique, feminina, bonita, nos trinques, pois, o Presidente JK quando a construiu queria uma cidade bela, esplendorosa, majestática para se mostrar ao quanto bonito e rico é o Brasil.



BISPO REJEITA COMENDA



O Senado Federal realizou ontem sessão solene para homenagear a figura de Dom Helder Câmara, insigne prelado cearense que teve destaque importante na política brasileira. Dom Helder teve a coragem de ir nas principais universidades da Europa e das Américas para denunciar os arbítrios do governo militar. Mas quem entornou o balde, na solenidade foi o bispo emérito de Limoeiro do Norte, Dom Manuel Edmilson da Cruz, que não aceitou a comenda Direitos Humanos, como protesto ao aumento salarial com o índice de 16,8% para os d3eputados federais. Dom Manuel disse que essa majoração era um acinte aos trabalhadores brasileiros.



CIRO NÃO É SERRA



Pois é, o Ciro Gomes tinha tudo para ser ministro do governo da presidenta eleita Dilma Rousseff, ocupando cargo titular de Secretaria de Portos. O Ciro bateu o pé e disse que só aceitaria o Ministério da Saúde. Então nada feito. Contudo, a obstinação do ex-ministro e ex-governador cearense é que ele queria ser ministro da Saúde e ter no seu “curriculum vitae” uma igualdade intelectiva similar a formação de José Serra, para depois se candidatar, mais uma vez, à presidência da República.



HILLARY



A secretária de estado, Sra, Hillary Clinton confirmou presença na festa de posse da presidente Dilma Rousseff, representando o presidente Barak Obama, no dia 1 de janeiro de 2011.









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