quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ASSIM NÃO DÁ
Artigo Cícero Ferreira Lopes


Nunca houve uma campanha política tão fria como a deste ano (2010). O que denuncia ser tempo de política são alguns cavaletes com as fotos e “posters” de políticos candidato nas ruas ou avenidas de cidades e até nas rádios e televisões a coisa está sem animação ou capionga – como se diz em Minas Gerais. Para piorar o político não pode nem pagar uma rodada de pinga ou uma cervejada aos eleitores, por causa Justiça Eleitoral.
A Lei 11.300/2006, conhecida como a mini-reforma política determinou um conjunto de regras disciplinando a utilização da propaganda, do financiamento e a prestação de contas das despesas com campanhas, e mais, o respeito ao calendário eleitoral. Desse jeito, sinceramente, não dá prazer ser candidato e muito menos trabalhar por alguém sem poder esbanjar uma alegria efusiva e contagiante.
Também, em Minas Gerais, há um ditado que reza assim – sem dinheiro não se faz política – pura verdade. Claro que para se eleger um deputado estadual (ou distrital, para o Distrito Federal), se o pretendente não tiver uma reserva de 2 milhões de reais, não entre na brincadeira. Aliás, o deputado José Bonifácio de Andrade, famosa raposa mineira da UDN, costumava dizer que “a política não é brincadeira pra menino”. Agora, para se eleger deputado federal a conta não fica por menos de 4 milhões de reais.
O certo de tudo isso ou consolo é que a política é fundamental, logo é necessário a sua sobrevivência para a própria sociedade. E os políticos que forem eleitos no dia 3 de outubro, têm o dever imperativo de fazer a reforma política tão almejada pela sociedade brasileira.

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