quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O FUNDAMENTAL É VOTAR
Cícero Ferreira Lopes


Certamente, um fato positivo que marca o crescimento e amadurecimento do espírito político do Distrito Federal, é o quantitativo de candidatos para deputado federal e deputado distrital, respectivamente. Tudo isso considerando a crise “Caixa de Pandora” que derrubou todo o governo de José Roberto Arruda. Lógico que tudo muda, e águas passadas não movem moinhos. E, no entanto, mais de 1300 cidadãos de todas as classes, letrados e não letrados se inscreveram como candidatos a cargos públicos, imbuídos de sentimentos sociais e assim trabalhar para o bem comum da comunidade.
Claro que a sociedade brasileira num todo tem crescido em sua demografia, bem como, o crescimento ideológico e intelectual de sua gente, é um fato marcante. E nesse contexto é que se percebe toda a verdade do pensamento de Aristóteles que diz: “o homem é um animal político”. Assim, com toda adversidade inerente ao ser humano só a política é capaz de promover o sucesso do homem. Também, é pela política que chega a democracia.
Companheiro, você que é candidato parabéns. Que você seja eleito ao cargo que aspira, pois, dessa forma com sua vitória Brasília vai ser mais justa, mais progressista, mais social. O presidente Juscelino Kubitscheck fez a sua parte, nós também faremos a nossa elegendo nosso presidente, nosso governadores, senadores e deputados. Boa sorte, irmão!.


BRASÍLIA FEZ O BRASIL MAIOR

Um público, relativamente, pequeno de aproximadamente 200 pessoas, prestigiou a celebração de Missa, em homenagem ao inesquecível fundador de Brasília, Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, que aconteceu domingo (12), na Praça do Cruzeiro. O celebrante do oficio litúrgico foi o arcebispo Dom João Braz de Aviz. O candidato Joaquim Roriz que disputa pela quinta vez, o Palácio do Buriti esteve presente. Algumas pessoas reclamaram do governador do GDF não ter promovido uma celebração mais rica mais digna, afinal JK gloriosamente construindo Brasília elevou o Brasil a ser respeitado pelas grandes nações. Detalhe Brasília festeja 50 anos.

VOTAR PELO FARO


Hoje – terça-feira, faltam 19 dias, para o pleito de 3 de outubro. E a campanha política está uma pasmaceira danada. Nunca se viu uma campanha tão fria tão insossa como a deste ano. Claro que a culpa disso é justamente a Justiça Eleitoral, e por extensão o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O certo é que quase tudo é proibido. E a Lei da Ficha Limpa em nome da moralidade pública fechou a boca de muita gente. Os comícios as carreatas as passeatas acontecem em pleno silêncio, pois, qualquer aparelho de som deve funcionar baixinho para não ferir os tímpanos do pessoal. Assim não dá, tá na cara. Fazer cartazes, santinhos, melequinhas, faixas tudo isso é metrificado, regularizado e mais, é proibido pagar até uma cervejinha para o eleitor, sob pena, da Justiça Eleitoral multá-lo. Então, o eleitor vai votar pelo faro.


RORIZ É O PRIMEIRO A SER JULGADO
O ministro Ricardo Lewandouwsky, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, já encaminhou ao Supremo Tribunal Federal o recurso extraordinário apresentado pela defesa do candidato ao GDF Joaquim Roriz (PSC) contra a decisão da Justiça Eleitoral que o enquadrou na Lei da Ficha Limpa. Por outro lado,o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, acha muito difícil que essa ação seja julgada antes do dia 3 de outubro. Também, outros dois ministros do Supremo Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Mello pensam igualmente, o julgamento de Roriz no Supremo só depois de dia 3 de outubro. Em tempo. Há 61 processos dessa natureza, o caso de Roriz é o primeiro a ser julgado.


AO VENCEDOR AS BATATAS

A política é mesmo um fenômeno imprevisível, ora o candidato está por cima, ora está por baixo. Agora mesmo, Agnelo nada de braçada na frente de Joaquim Roriz. Claro que essa supremacia é mais do que virtual, podendo virar a qualquer momento. Lógico e certo que, o resultado do Supremo se Roriz é candidato ou não, vai definir de fato e de direito quem ganhará as eleições. Os dois candidatos Agnelo ou Roriz, um deles vencerá. Os demais outros candidatos formam a paisagem.


QUEM NÃO TEM CÃO

Já aconteceram três debates políticos nas televisões sendo dois pelos canais da Record e Bandeirantes com os candidatos presidenciáveis. E ontem, terça-feira, na TV Brasília – Canal 6, com os candidatos a governador do GDF: Eduardo Brandão (PV), Toninho (PSol), Agnelo Queiroz (PT) e Joaquim Roriz (PSC). Foi uma discussão morna e houve um bate boca entre Toninho do PSol com Agnelo. Roriz pouco falou e se limitou responder o estritamente perguntado. Aliás, está cada vez mais difícil político polêmico e de boa oratória.
Tem mais, a transmissão do programa foi ruim com má iluminação, uma coisa sem vida e muito menos eloqüência, em suma faltou categoria.

ESCÂNDALO FURADO

O candidato presidencial José Serra fez o possível e o impossível para deflagrar a queda do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao ex-presidente FHC, como um escândalo espetaculoso que chamasse a atenção do publico brasileiro. E mesmo envolvendo a filha de José Serra – como vítima de espionagem, tudo não passou de ledo engano, e perda de tempo precioso na televisão. Agora, o danado, a burrice maior do marqueteiro de Serra foi querer fazer um paralelo do escândalo fiscal da Receita com o escândalo da campanha de Lula x Collor de Mello, quando colocaram a filha de Lula, então uma adolescente de 14 anos. E agorinha, surge o escândalo envolvendo o filho da ministra Erenice Guerra – da Casa Civil (substituta de Dilma Rousseff. È que Israel Guerra, filho da ministra Erenice, teria se beneficiado de 5 milhões de reais, numa operação de “loby” entre órgão do governo federal e empresa particular. Conclusão esse escândalo furou...e as eleições se aproximando mais.

O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO

Há um dito popular bem cretino que diz assim, em política, feio é perder. A frase explica a determinação do presidente Lula em fazer da ex-ministra Dilma Rousseff a sua sucessora. O inexplicável nessa história é que o Lula parece que esqueceu do “munus” de que está investido, por ser um Chefe de Estado, com todas honras. Claro que esse despreendimento dele sair pelo Brasil propagando as candidaturas de seus correligionários candidatos, não pega bem. Isso lembra o presidente Francês Charles de Gaulle ao proferir “ Le Brésil n’pas un pays sérieux” Tradução: “O Brasil não é um país sério”

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