DEMOCRACIA
Para a política paroquial do Distrito Federal o fato mais importante da semana, foi a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que indeferiu o registro da candidatura para o governo do GDF, de Joaquim Domingos Roriz, na terça-feira (31). A negação do registro foi um chega para lá, que atingiu Roriz e seus seguidores. Mas, a democracia dá a Roriz o direito de recorrer ao Superior Tribunal Federal (STF), e assim, naturalmente, batalhar (ele), pela quinta vez, ao governo do Palácio do Buriti. Roriz e sua trupe de candidatos trabalham dia e noite, em busca do voto do povo, no pleito de 3 de outubro.

ACREDITE SE QUISER

Bem, existem institutos de pesquisa para todos os gostos, contudo, os mais notáveis são: Vox Populi, Ibope, Soma, Data Folha e chega!. Como eles trabalham para a classe política, então, eles devem mostrar aos seus clientes uma pesquisa eleitoral mais próxima da realidade possível. É por isso, que esquentou a disputa entre Joaquim Roriz e Agnelo Queiróz. Por exemplo, se Agnelo , agora, está na frente da pesquisa, amanhã o resultado pode ser o contrario, Roriz na frente e Agnelo atrás. Isso para complicar a cabeça do povo. Tem mais, as agencias criam uma terminologia de empate técnico, quando a diferença é de dois ou três pontos para cima ou para baixo, e assim, confundir o pessoal.

CANDIDATURAS EM APUROS

A Corte eleitoral do TSE vai se pronunciar a respeito de seis candidaturas de notáveis políticos, que aguardam definição para que tais candidaturas possam disputar o pleito que se aproxima. São eles: Jackson Lago (PDT-Maranhão), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Paulo Maluf (PP-SP), Paulo Rocha (PT- PA), Expedito Júnior (PSDB- RO), e Maria de Lourdes Abadia (PSDB – DF).





MISSÃO CUMPRIDA
O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal já deu por conta todo seu trabalho de analises, de julgamento de 1100 candidatos políticos incritos no DF. Desse total foram indeferidos 104 postulantes, sendo 71 de pretendentes à Câmara Distrital, 16 para deputado federal, 11 para senadores e 3 para governadores.

O SUPREMO É QUEM FALA

A grande pergunta sobre a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, se ela é legal ou não, será respondida pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. É o Supremo que vai dizer pedra é pedra e pau é pau. O resto é pura bazófia
. Ora, quatro ministros se posicionam contra o a Lei (Ficha Limpa): Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Marco Aurèlio de Mello e Jose Dias Tofolli. Os que defendem a legalidade da “Ficha Limpa”: Ricardo Lewandousky, Carmem Lúcia, Joaquim Barbosa e Aires Brito. Dois outros são indefinidos: Cezar Peluso e Celso de Melo. Resta, pois, uma vaga em aberto, pela saída do ministro Eros Graus (que se aposentou). Em tempo. A Corte do Supremo é constituída por 11 ministros.

CABO ELEITORAL DE RESPONSA.


Claro que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o todo onipotente da indicação e da candidatura de Dilma Roussef, para a presidência da República. O danado é que isso está incomodando muito à oposição – José Serra que o diga. Pois bem. Como se gasta uma fortuna em campanha política, a direção nacional do PT separou a importância de 2,5 milhões de reais, que serão gastos pela comitiva presidencial, quando Lula se locomover para qualquer cidade brasileira quando houver comício da dupla Lula/Dilma. Em suma, o PT paga qualquer viagem de Lula, sem ônus para a Presidência da República. Em outras palavras Lula é cabo eleitoral de Dilma.