quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A BANCADA EVANGÉLICA

Um fato bastante capcioso na política de Brasília, desde quando aqui se instalou a Câmara Distrital, em 1990, é a bancada evangélica. Os batistas, os pentecostais, os adventistas e demais seguidores da Bíblia formaram um conjunto político homogêneo e fechado. Então, eles mais conhecidos pela denominação de protestantes foram se organizando como se fosse um partido político. Na gestão marcada, tristemente, pelo governador José Roberto Arruda, num total de 24 parlamentares distritais 15 eram evangélicos assumidos, sendo pastores e bispos. Com a débâcle de Arruda que foi destituído do poder, três parlamentares evangélicos, também, perderam seus mandatos, pois, estavam envolvidos até os dentes, no escândalo Caixa de Pandora. Na realidade, o inquérito da Polícia Federal processou 12 deputados distritais, os quais aguardam o julgamento no Ministério Público.
Com as eleições desde domingo, aqui no Distrito Federal, 1300 candidatos concorrem aos cargos de deputado federal e deputado distrital, respectivamente. Certa vez, um parlamentar bíblico revelou sem o menor constrangimento que é melhor busca voto com os evangélicos por uma questão de proselitismo religioso. O evangélico não vende seu voto, afirmou o parlamentar religioso.

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